A saúde bucal é fundamental para a qualidade de vida, especialmente em idosos. Com o envelhecimento, ocorrem diversas mudanças no corpo, inclusive na saúde oral, que requerem atenção especial.
Neste artigo, vamos explicar sobre a perda óssea dentária, um problema comum que afeta a estrutura óssea da boca, comprometendo a estética e a função dos dentes. Abordaremos suas causas, sintomas, consequências, diagnóstico, tratamento e formas de prevenção. Confira!
O dente é dividido em duas partes principais: coroa e raiz. A coroa é a parte visível do dente, enquanto a raiz fica inserida no osso alveolar, também conhecido como osso base, que é crucial para a estabilidade dos dentes. A perda óssea dentária é o desgaste ou reabsorção desse osso, resultando em problemas na saúde bucal e na estética do sorriso.
As doenças periodontais são a principal causa de perda óssea dentária. A gengivite, por exemplo, é a inflamação da gengiva causada pelo acúmulo de placa bacteriana. Se não tratada, pode evoluir para periodontite, uma infecção mais grave que afeta o osso e os ligamentos que sustentam os dentes.
Além disso, com o envelhecimento, a capacidade do corpo de regenerar tecidos diminui. No caso de pessoas que usam dentaduras por muitos anos, a falta de estímulo natural dos dentes no osso alveolar pode acelerar o processo de reabsorção óssea. Por isso, é importante fazer ajustes regulares no encaixe da prótese.
A mastigação e o bruxismo (ranger dos dentes) também podem acelerar a perda óssea, especialmente em idosos.
Os sintomas da perda óssea dentária são perceptíveis tanto visualmente quanto sensorialmente. Entre os sinais visíveis estão a retração gengival, que deixa as raízes dos dentes expostas, e a mobilidade dos dentes.
Sensoriamente, a perda óssea pode causar sensibilidade dental, vermelhidão, irritação e sangramento da gengiva. Outros sintomas incluem mau hálito e dor de dente, indicando inflamação e infecção.
A mobilidade dos dentes compromete a função mastigatória, dificultando a alimentação adequada. Em casos de perda óssea mais extensa, ou em pacientes com condições que agravam o quadro, como osteoporose e diabetes, o risco de perda dentária aumenta.
O diagnóstico da perda óssea dentária demanda uma avaliação clínica detalhada e exames de imagem. Dessa forma, o dentista pode analisar a extensão do desgaste ósseo e planejar um tratamento adequado para evitar a progressão da doença.
Para escolher a melhor abordagem, é indispensável consultar um dentista especializado, já que o método de tratamento da perda óssea varia conforme o grau de desgaste. Em casos leves, uma boa higiene bucal e a descontaminação do local podem ser suficientes para interromper sua progressão.
Para quem usa dentadura, a alternativa é a prótese protocolo, que é fixada por meio de pinos de titânio conhecidos como implantes dentários. Na prática, esses implantes fornecem um estímulo semelhante ao dos dentes naturais e ajudam a preservar o osso alveolar.
Saiba mais sobre a prótese protocolo no vídeo abaixo:
Em estágios mais avançados, a colocação dos implantes dentários pode exigir técnicas como o
enxerto ósseo. Saiba mais sobre ela no vídeo abaixo:
Mesmo nas situações em que o enxerto ósseo já não é viável, existe a possibilidade dos implantes zigomáticos, em que os pinos de titânio são fixados diretamente no osso zigomático, localizado na região das maçãs do rosto.
Após o tratamento inicial, é essencial manter uma rotina de acompanhamento regular com o dentista.
A prevenção da perda óssea dentária começa com uma higiene bucal rigorosa. É essencial escovar os dentes corretamente após as refeições e antes de dormir. O uso diário de fio dental também é crucial para remover restos de alimentos e a placa bacteriana entre os dentes e sob a linha da gengiva.
Além disso, as limpezas profissionais removem a placa e o tártaro que a escovação e o uso do fio dental não conseguem eliminar.
Vale destacar ainda a importância de uma dieta equilibrada. Evitar alimentos açucarados e ricos em amidos reduz o risco de cáries e infecções gengivais. Já os alimentos ricos em cálcio e vitamina D fortalecem os ossos e os dentes, ajudando a manter a saúde bucal.
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